Da Redação
A enfermeira Natália Carla Alves, de 31 anos, de Rio Verde, que
morreu após acidente na BR-060 na sexta-feira (7), era funcionária efetiva no
Hospital Municipal de Acreúna desde
agosto e queria cursar medicina. Natural de Acreúna, a jovem morava em Rio
Verde sozinha, trabalhava como intensivista na UPA da Região Sul e atuava como
corretora de imóveis, segundo a família.
Natália seguia para Acreúna, onde cumpriria um turno no
hospital, quando ocorreu o acidente. Ela estava consciente quando foi
socorrida, segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), mas acabou falecendo
horas depois.
Madrinha da jovem, Danila Alves contou ao Portal G1 que
Natália era dedicada e uma profissional exemplar. Segundo ela, a afilhada vivia
a melhor fase da vida pessoal e profissional, tendo conquistado, na semana do
acidente, o segundo lugar nas vendas onde trabalhava como corretora.
“Ela queria cursar medicina e estava muito feliz, trabalhando
com o que amava e concursada. Na mesma semana foi reconhecida pelo esforço em
vendas na imobiliária, ficando em segundo lugar na colocação”, disse.
Danila também descreveu Natália como uma filha amorosa com os
pais e com a família e relatou que todos estão inconformados com a morte da
jovem.
“Muito amorosa, os áudios dela sempre cheios de amor, ela
falava ‘benção, minha maravilhosa’. Chamava a mãe dela de mãezinha e o pai de
paizinho. Foi uma perda que não vamos nos conformar nunca. Ninguém acredita
ainda. Parece que estamos vivendo um pesadelo”, completou.